sexta-feira, 31 de outubro de 2008

ELE VENCEU, E OS OUTROS?


É, finalmente aconteceu.

Ele conquistou de fato seu nono título mundial do WCT. Kelly Slater!!!

Estamos diante de um fenômeno, um cara extraordinário. Na verdade está faltando adjetivos para descrevê-lo.

O que importa é que ele está levando o surf a lugares nunca imagináveis. Ele já é maior do que o próprio esporte, ao menos por algum tempo.

As questões que antecipo são: Ele tentará mais um para fazer 10? Será que ele quer mais do que 10 títulos? Ou apenas (fala sério) 9 está bom pra Kelly Slater?

Bom, ficaremos até o ano que vem especulando se ele vai ou não correr mais eventos daqui pra frente.

E por falar em especulação, aqui vai a maior de todas atualmente, “quem vai desistir do circuito uma vez que Kelly já venceu?”

Isso está tomando uma proporção desagradável. Quando todos da imprensa querem saber disto, eles perguntam para mim, que sou o organizador da próxima etapa do WCT, aqui no Brasil.

O que eu devo responder? Se for levar em conta a amizade que tenho com eles, ficaria um pouco decepcionado. Se for pensar como promotor do evento, também estaria decepcionado, após tantos anos dedicados ao esporte e a este evento.

Mas se for analisar com olhos de crítico do próprio esporte que construiu minha carreira a vida inteira, confesso, que nunca vi uma atitude tão fraca de competidor que, só porque não está mais na disputa, desiste, e ainda esconde as razões atrás de atestados médicos, razões pessoais, e outras idéias que forem mais convincentes.

Se você toma uma decisão, tem que assumi-la com hombridade e coragem, não inventando nada.

Eu sei que alguns de fato se machucam, isso deve ser investigado de igual para igual com todos os atletas, e aí sim, ele está dispensado.

Mas mesmo assim, acho ainda que os patrocinadores destes atletas que vierem faltar à etapa do Brasil, por falta de estímulo, ou porque estão cansados, deveriam penalizá-los pela falta de espírito competitivo. E se for por causa de falta de dinheiro que o atleta faltar, aí quem deve ser multado é o patrocinador dele, que coloca um atleta no WCT e não dá condições a ele de fazer seu trabalho. Trabalho este, que é tão sonhado e disputado por surfistas de todos os cantos do planeta.

Se você não está preparado psicologicamente ou financeiramente para competir em todo o WCT, não deveria entrar no WQS, em primeiro lugar.

Desculpem o desabafo, mas não agüento mais responder em nome dos atletas que não se manifestam a nossa imprensa, e por favor , procurem a ASP para saber destes atletas, eu não os represento!!!

Sinceramente,

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

"ALOHA" Abaixo segue uma explicação de seu significado.




"Aloha" é uma palavra formada pelas iniciais de outras cinco palavras havaianas, cujos significados orientam a conduta do povo local. É o chamado “Espírito Aloha”. A, vem de AKAHAI, Bondade a ser demonstrada com Ternura. L, vem de LOKAHI, Unidade a ser expressa com Harmonia. O, vem de OLU OLU, Cordialidade a ser demonstrada com Afeto. H, vem de HA AHA A, Humildade, a ser demonstrada através da Modéstia. A, vem de AHONUI, Paciência, a ser demonstrada pela Perseverança.

Como os próprios havaianos gostam de dizer, palavras não são suficientes para traduzir todo o significado da palavra mágica “Aloha”. Trata-se de uma espécie de filosofia local, que permeia as relações interpessoais e faz com que cada indivíduo seja parte da coletividade. É o que diz um dos principais provérbios havaianos:

“O nós, anula o eu”…

Aloha tbm é de caráter que expressa o charme, simpatia e sinceridade das pessoas do Havaí. Foi a filosofia de trabalho nativos havaianos e foi apresentado como um presente para o povo do Havaí. Então você pode ver, Aloha é mais do que uma palavra, é um espírito, um modo de vida, uma cordialidade no atendimento, sem qualquer obrigação de devolver. Ela nos lembra que não importa o quanto as coisas podem não ir a nossa maneira que devemos considerar a outra pessoa e tentar colocar-nos no seu lugar e partir compreendam as suas perspectivas.
  Aloha para aprender o que não é dito, para ver o que não pode ser visto e de saber o irreconhecível. "Queen Liliakalani"