sábado, 31 de agosto de 2013

Healthy Lifestyles - Hábitos saudáveis

Young people relate how they stay healthy.
 Learn how you can too! 


Jovens contam o que fazem para se manter saudáveis.
 Veja como você também pode fazer isso.

Fonte: Jeohvah's Witnesses  http://www.jw.org/en/

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

SAQUAREMA de gala!

Saquarema não para!!!! Uma semana após o Billabong Rio Pro – a etapa brasileira do ASP World Tour – parte dos melhores surfistas do mundo fizeram as malas rumo à outra região do litoral carioca; Saquarema, onde aconteceria o Quiksilver Saquarema Prime.

 Lá, diferente do que aconteceu durante o evento na capital, as ondas bombaram para uma competição de nível cinco estrelas; digna de etapa top de Circuito Mundial (confira aqui a matéria da final).

O mais impressionante é que, mais de uma semana depois, as condições continuam épicas!
 Durante esta segunda-feira (27), a praia da Vila quebrou de gala. 

Ondas de até 3 metros e formação perfeita.

 Uma atrás da outra com tubos rodando e longas paredes para a esquerda!

 Na água, Yan Guimarães, Leo Neves, Marcos Monteiro, Lucas Chumbinho e alguns outros locais do pico aproveitaram condições mágicas.

Saquarema? Sim... é isso mesmo.

SHOW DE SURF! Assista ao vídeo, produzido pelo filmmaker Mario Sérgio Xavier.

Conectado! Programa Amantes do Reggae


Radio Reggae HD Agora aqui no http://visurf.blogspot.com.br/
www.somjah.com

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As perigosas Correntes de Retorno (The Dangerous Rip Currents)

rip current



Todo surfista gosta de observar o mar. O conhecimento dos processos que acontecem no mar podem nos auxiliar nos momentos de surf, por isso quero mostrar um pouco sobre as correntes de retorno.


 As correntes de retorno, ou rip currents, são definidas como o refluxo do volume de água que retorna para o mar em virtude da força gravitacional e podem alcançar velocidade superior a 3m/s. Para se ter ideia, esta velocidade é muito superior ao recorde olímpico de Cesar Cielo, que nadou a aproximadamente 2,3m/s!

 As correntes deste tipo ocorrem em todos os tipos de praia, variando com a topografia do fundo, a altura e período das ondas, a proximidade da arrebentação com a linha de costa, a intensidade de correntes laterais e ainda, a existência de lajes de pedra ou coral próximos à linha de arrebentação. Algumas correntes de retorno dissipam muito próximo à praia, enquanto outras podem continuar por centenas de metros.

 Algumas características que podem auxiliar na identificação das rip currents são: - junção de duas ondas provindas de sentidos opostos; - formação de ondas mais cavadas durante a maré baixa; - ocupação de uma faixa maior de areia, devido ao maior volume de água, provocando uma sinuosidade ao longo da praia (boca da vala); - escavações na areia, formando cúspides praiais em frente às valas.
Figura 1. Falso aspecto de calmaria pode identificar a corrente de retorno (Fonte: reprodução Facebook).
Figura 1. Falso aspecto de calmaria pode identificar a corrente de retorno 
 É importante notar que as ondas não quebram sobre o canal submerso formado por esse fenômeno, portanto as áreas tem falso aspecto de calmaria (figura 1), maior profundidade, coloração da água mais escura (figura 2) e geralmente são localizadas entre dois bancos de areia (onde as ondas quebram com maior frequência e tamanho).
Figura 2. Nesta foto aérea de uma praia australiana, a corrente que leva para o alto-mar fica evidente devido à coloração mais escura da água. Reparem que a corrente perde intensidade alguns metros após a zona de arrebentação (Fonte: ripcurrentsymposium.com)
Figura 2. Nesta foto aérea de uma praia australiana, a corrente que leva para o alto-mar fica evidente devido à coloração mais escura da água. Reparem que a corrente perde intensidade alguns metros após a zona de arrebentação (Fonte: ripcurrentsymposium.com)
Três partes principais podem ser identificadas nas correntes de retorno (figura 3): - Boca: início da corrente de retorno ou valas. É alimentada pelas correntes laterais; - Pescoço: parte central da corrente; - Cabeça: onde a corrente se dissipa, normalmente atrás da arrebentação.
Figura 3. Partes da corrente de retorno. (Fonte: surfebrasil.com.br)
Figura 3. Partes de correntes de retorno. (Fonte: surfbrasil.com.br)

As correntes de retorno podem ser classificadas da seguinte forma:

 - Fixas: Localizadas em cantos de pedra como costões, molhes e piers, permanecem na mesma área por vários meses ou anos, pois fundo e condições físicas nesses locais sofrem poucas mudanças. São formadas pela convergência de correntes laterais para o canto de pedra ou pela ocorrência de grandes ondas que elevam rapidamente o nível de água.
- Permanentes: ocorrem em determinados pontos das praias rasas, intermediárias e de tombo. Uma vez estabelecidas, podem durar vários dias ou meses, dependendo da movimentação de areia. São formadas por sulcos profundos escavados na areia, condições favoráveis para o retorno das águas no sentido do mar.
- Temporárias: ocorrem em determinados pontos das praias rasas, intermediárias e de tombo. Apresentam sulcos pouco profundos, sem estabilidade e duram apenas algumas horas. Este tempo irá depender da movimentação de areia pelas correntes laterais. As ondas que se rompem colocam a areia em suspensão, facilitando o transporte dos grãos e desaparecimento dos sulcos. - Instantâneas: ocorrem logo após grandes séries de ondas se aproximarem da praia, trazendo um grande volume de massa líquida, formando um refluxo de água que retorna para o oceano. Não existe a formação de sulcos no fundo, desaparecendo rapidamente. São bastante comuns nas praias de tombo devido à inclinação, e intermediárias em virtude da proximidade das ondas em relação à praia.


Figura 4. Como proceder em caso de corrente de retorno (fonte: corpo de bombeiros militar do estado de Santa Catarina).
Figura 4. Como proceder em caso de corrente de retorno (fonte: corpo de bombeiros militar do estado de Santa Catarina).
Para os banhistas, as correntes de retorno representam um risco real, sendo responsáveis pela grande maioria dos afogamentos registrados em praias. Em praias mais movimentadas e urbanizadas, os locais das correntes de retorno são sinalizados pelos guarda-vidas com bandeiras vermelhas ou placas. A figura 4, desenvolvida pelo corpo de bombeiros militar do estado de Santa Catarina, ilustra a corrente de retorno, suas áreas de escape e orienta os banhistas como proceder caso entre em um local de risco. 

 Para nós, surfistas, as correntes de retorno são utilizadas como facilitadores para passar a arrebentação. Saber identificá-las pode realmente nos ajudar a chegar ou voltar para o outside. Além disso, é importante conhecê-las para orientar ou até mesmo auxiliar no resgate de banhistas. Espero que tenham gostado!



Os perigos dos Tubarões em Recife

A morte da turista paulista Bruna Giobbi, na praia de Boa Viagem, trouxe novamente à tona a pergunta: porque tantos incidentes de tubarão ocorrem nessa região? 
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Tubarão cabeça-chata (Carcharhinus leucas). Foto: Andy Murch/Elasmodiver.com
 A região de Recife é a que mais sofre com ataques de tubarão na América do Sul. Muitos fatores influenciam para que os ataques de tubarões ocorram, e a maioria deles está ligada à urbanização. As obras de construção do porto de Suape foram iniciadas na década de 80 e o funcionamento de forma mais intensa ocorreu a partir da década de 90. Antes disso, nunca havia sido registrado sequer um incidente com tubarões na área. Em contrapartida, a partir dos anos 90 foram cerca 40 incidentes e 13 mortes. 

 A construção do porto causou mudanças significativas no ambiente e nos ecossistemas. As comunidades planctônicas, base de toda cadeia trófica marinha, tiveram quedas quantitativas em termos de abundância e diversidade, causadas principalmente pelo aumento da matéria em suspensão. Com a diminuição do fito e zooplâncton, a quantidade de indivíduos que se alimentam de plâncton diminuiu e, consequentemente, os tubarões perderam seu alimento. Desta forma, as décadas de 80 e 90 representaram um período no qual os tubarões da região estavam à procura de alimento, mesmo que carne humana não esteja naturalmente em seu cardápio.


 A maioria dos ataques ocorre quando o vento sopra forte de sul e sudeste. Nessas condições, as correntes do sul para o norte tomam força e influenciam na natação dos tubarões, que se aproximam das praias de Recife atraídos também pelos restos de alimentos e dejetos jogados no mar pelas embarcações no porto de Suape.

Porto de Suape. Foto: angularaerofoto.com.br
Porto de Suape. Foto: angularaerofoto.com.br
 As praias recifenses também possuem uma característica geográfica que influencia na quantidade de tubarões presentes. Um banco de areia de profundidade entre 1 e 3 metros está presente ao longo da costa, a uma distância de aproximadamente mil metros da praia. Entre o banco de areia e a praia, há um canal mais profundo de fundo arenoso, local ideal para raias, que são presas naturais dos tubarões.
Em 2012, 12 pessoas foram mortas por tubarões. No mesmo ano, humanos mataram 100 milhões de tubarões. 11417 tubarões por hora. Foto: PETA.
Em 2012, 12 pessoas foram mortas por tubarões. No mesmo ano, humanos mataram 100 milhões de tubarões. 11417 tubarões por hora. Foto: PETA.
 O aumento do número de banhistas e surfistas é outro fator que aumentou a taxa de acidentes. Os surfistas, por permanecerem mais tempo dentro da água, sempre foram as vítimas mais constantes. Hoje o surf é proibido na praia de Boa Viagem. Em praias como a de Boa Viagem, mais famosa da cidade, turistas são alertados por cartazes que desaconselham a entrada na água para evitar encontros com os animais, porém nem sempre as orientações são seguidas pelos turistas. 

 Outras considerações sobre a área incluem a pesca de arrasto de camarão, a mais danosa ao meio marinho, que para cada quilo de camarão capturado, descarta 9 quilos de outros animais mortos nas águas de Boa Viagem. O histórico de acidentes com tubarões são, na maior parte com duas espécies: o cabeça-chata e o tubarão-tigre: 


 O cabeça-chata (Carcharhinus leucas) tem como características principais o nariz largo e achatado, olhos pequenos, barriga branca e corpo acinzentado. Pode atingir 3,5m de comprimento total e as fêmeas costumam ser maiores que os machos. É uma espécie adaptada à agua doce e já foi encontrado no rio Amazonas a 4km da costa. A destruição de mangues para a construção do porto fez com que as fêmeas que usavam o local em parte do ciclo reprodutivo migrassem para o estuário do rio Jaboatão, ao norte, o qual desemboca exatamente nas praias de Recife. 


 Os mais variados objetos já foram encontrados no estômago de indivíduos destas espécies, mas a parcela de culpa dos humanos é muito maior que o apetite do animal, afinal, utilizamos há séculos os oceanos como uma grande lata de lixo. Agora, pasmem! No ano de 2000, de acordo com o Plano de Monitoramento 


Ambiental de Recursos Hídricos, o MATADOURO de Jaboatão descartou seus efluentes não tratados no rio, a um volume de 345 m³/dia, incluindo sangue, vísceras e água. Não consigo imaginar nada que atraia mais tubarões do que sangue! E aí, a culpa é de quem? 


 FONTES: ondaazul.com.br 

mundoestranho.abril.com.br
 vidaeestilo.terra.com.br 

 Por: Renata Porcaro

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

The Hurley Pro 2013


The Hurley Pro: September 15 - 21, 2013.  See more at http://www.thehurleypro.com

ENJOY THE PRO - Quiksilver Pro Gold Coast 2013

Think sun, boardshorts, babes and creative surfing! The Quiksilver Pro Gold Coast runs from the 2nd March - 13th March and will 

Rico de Souza, pioneiro do surf profissional no Brasil


Ricardo Fontes de Souza, o Rico. Pioneiro do surf no Brasil, atleta multicampeão, idealizador da primeira escola de surf nacional, shaper e empresário de sucesso, grande representante do fomento e desenvolvimento do esporte no país nas últimas décadas. Lenda viva do surf mundial.

 Rico de Souza marcou presença nessa terça-feira no curso “Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios” realizado pelo Ibrasurf na USP.

 Ídolo de várias gerações, Rico destacou que viver fazendo o que se ama é um grande privilégio, e logo no início de sua apresentação destacou: “O que move o mundo e as pessoas é a procura pela realização dos sonhos. Seja qual for o seu desejo, vale a pena correr atrás, se você não fizer, ninguém o fará por você”.

 O empresário tem uma profunda e íntima relação com a história e o desenvolvimento do surf no Brasil. Passou a viajar para o exterior ainda na década de 1970, quando os primeiros campeonatos internacionais começavam a surgir. Naquela época, o que movia os surfistas era somente a paixão pelas ondas.

 “Em 1975 eu fui disputar um campeonato pela primeira vez na África do Sul. A premiação ao vencedor era de US$500. Os melhores do mundo estavam lá junto comigo apenas por amor ao esporte”, diz Rico. “De lá pra cá houve muita evolução. O esporte se desenvolveu e profissionalizou e as marcas passaram a ver o surf como uma excelente oportunidade de investimento – patrocínio – e retorno. Muitos começaram a aliar seu nome a algo novo, diferenciado, que acabava de ganhar mais notoriedade”, explica. 

 Rico de Souza é um importante interlocutor entre o surf e empresas. Uma grande ação idealizada e realizada por ele foi com a Petrobras. “O Petrobras Longboard Classic está completando 10 anos. Na época, a empresa abriu um edital público e eu nem me encaixava no perfil desejado. Eles exigiam que o projeto fosse feito por Associações, Federações ou Confederações.Mesmo assim, liguei, conversei e apresentei meu projeto. Minha ideia convenceu e até hoje nós temos essa parceria.” 

 Em uma apresentação impecável sobre eventos e patrocínios, Rico de Souza destacou a importância do crescimento e maturidade do surf na conquista de novos patrocinadores, que utilizam o esporte como forma de comunicação com seu público.
 Ao longo de sua apresentação, ele destacou a importância da criação de diferenciais para a conquista de mídia espontânea e uma consequente maior visibilidade ao patrocinador do evento. “Tem que criar diferenciais para você conseguir essa exposição. Ou senão você contrata um Kelly Slater, por exemplo, e gasta milhões. Então, você tem que ser criativo, inteligente”, conclui. 

 Rico falou ainda sobre sua relação de parceria com a Globo, adquirida há muitos anos, quando ele ainda enviava vídeos gravados no Havaí. “A Globo me ensinou a trabalhar corretamente, falar somente o que é possível poder cumprir, ser transparente e objetivo”, revela o profissional, que afirma, “a grande malandragem é ser correto, ser profissional”. 

Rico de Souza também explicou o funcionamento e a dinâmica de seu site, o Ricosurf, uma referência em credibilidade no segmento. Mais uma vez, ele ressaltou a importância dos patrocinadores no desenvolvimento de ações no surf, no longboard e nos esportes como um todo. Exposição Surf Art: o convidado da noite foi Rafael Veiga, artista autodidata que tem como inspiração a arte urbana somada a referências em tattoos maori da cultura oriental e polinésia. Ele utiliza canetas posca e tinta acrílica para fazer customizações de pranchas, que foram apreciadas por todos os presentes, incluindo o ídolo Rico de Souza. 

 O convidado da próxima semana é o especialista em Marketing Esportivo, Erich Beting, da Máquina do Esporte. O Curso “Surf: Administração, Marketing e Gestão de Negócios”, uma realização do Ibrasurf em parceria com EEFE-USP, Junior Star Point, CBS, FPS, 2ocean e Water Classic Quando: de 03/05 a 05/07 às terças-feiras, das 19h às 21h30 e transmissão ao vivo pela internet Onde: Escola de Educação Física e Esporte da USP Quanto: R$500 – Aulas Avulsas – R$70 (cada) As inscrições podem ser feitas através do site do IBRASURF (www.ibrasurf.com.br) e as vagas são limitadas.

 Mais informações pelo telefone (11)5052-5011 ou email: ibrasurf@ibrasurf.com.br

Maria Riding Company

Magníficas pranchas de Surf e motas absolutamente deslumbrantes que devem proporcionar um misto de emoções maravilhosas a quem as decidir "montar"! Um novo conceito ( pelo menos em Portugal ) e uma marca que está aí, para um futuro que promete ser brilhante! Gostei e já agora "keep riding"... 

http://www.maria-ridingcompany.com/index.php