segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Livro “A onda” é lançado no Brasil

Durante séculos, marinheiros contaram histórias sobre ondas gigantes que até recentemente eram subestimadas pelos cientistas porque violariam as leis da física.

Com um número surpreendente de acidentes detectados no oceano - a cada semana um navio afunda nos mares globais, plataformas de petróleo são destruídas e milhões de dólares perdidos pelas seguradoras -, oceanógrafos perceberam que algo assustador se formava nas águas do planeta.

A jornalista Susan Casey passou os últimos cinco anos pesquisando sobre essas ondas gigantes e entrevistou quem se envolve com elas: físicos, geólogos, oceanógrafos, capitães de navios e surfistas.

Enquanto os cientistas lutam para entender o fenômeno e seu poder destrutivo - como o tsunami que varreu 250 mil pessoas no Pacífico em 2004 ou os 14 mil pinguins banhados em óleo por causa do vazamento de um navio atingido -, outros veem as ondas gigantes como um excitante desafio. São os surfistas de tow-in.

O pioneiro desse surf radical é o lendário Laird Hamilton, adepto de uma vida em comunhão com a natureza, longe das disputas por prêmios. Com um grupo de amigos no Havaí, ele descobriu como enfrentar esses gigantes aquáticos.

Em A onda, a autora acompanha essa tribo pelos trechos mais temíveis do oceano na busca do Santo Graal de seu esporte, ondas de 30 metros. Dentre os surfistas está a brasileira Maya Gabeira, única mulher a praticar o tow-in.

Em um relato fascinante, Casey recupera os primeiros registros dessas ondas gigantescas e apresenta o panorama atual da ciência que as estuda. Mostra ainda a indústria em torno do surfe, que movimenta milhões de dólares em patrocínio e permite que muitos atletas se dediquem a levar o esporte a suas máximas possibilidades - mas que expõe dezenas de amadores aos perigos do oceano.

A autora conta como ela própria enfrentou, na garupa de um jet-ski, uma onda muito grande. Com uma prosa arrebatadora, Casey leva o leitor a experimentar a cada página o fascínio e os perigos de encarar as maiores ondas do planeta.

Susan Casey é editora-chefe de uma revista americana (The Oprah Magazine). Jornalista premiada, já teve reportagens publicadas nas revistas Esquire, Sports Illustrated, Fortune, Outside e National Geographic. Nasceu em Toronto, no Canadá, e hoje divide seu tempo entre Nova York e Maui, no Havaí.

O livro A Onda tem 328 páginas e custa R$29,90. A tradução para o português é de Ivo Korytowski.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Quais são seus valores?



O que mais me tem chamado a atenção nos últimos tempos, é a falta de percepção de alguns seres humanos pela própria vida!
Eles deixam de acreditar neles mesmos, para valorizar o que qualquer um tem de melhor!
Se você conhece seu potencial, reconhecerá o potencial diferenciado ou adverso de seus semelhantes, a final, somos todos complementares… Todos temos potenciais adversos e diferenciados!!
Valorizar é uma coisa, reconhecer é outra. Não podemos medir valor para uma atitude, mas podemos reconhecer atitudes com valores.

Valores financeiros existem, são necessários no momento para sociedade… Mas me refiro a valores neutros, onde cada um, tem seu entendimento e reconhecerá seu potencial…
Precisamos acordar! Acordar para entendermos que não adianta querer mudar ninguém, somos o que somos, assim como cada individuo tem suas características provindas do Eu Sou, e esse Eu Sou é Você, no poder da sincronicidade, onde o tempo e o espaço, se tornam paradoxais… e a vontade universal se faz no presente.
A internet, e uma ferramenta que diminui as distancias, tenho tido acesso a muita gente nas redes sociais, Orkut, Twiter, Facebook… e como uma criança que sou, tenho muita curiosidade de compreender os significados da vida.
Somos escravos do sistema monetário, que nos impõe a obrigação de movimentar dinheiro pela sobrevivência, poucos ainda plantam e cultivam seus alimentos, nos afastamos assim, pelo sistema “desajeitado”, de nossos valores morais, e vivemos em uma disputa territorial e muitas vezes gananciosa, para ter o direito de estar correto com as contas e obrigações financeiras…
Estão assassinando a ética e o respeito pelos semelhantes, na busca pela realização material…
Não da para padronizar a sociedade, muita gente consegue encontrar um equilíbrio entre corpo e espírito, mas este e um trabalho mental, que muitas vezes precisa ser doutrinado por uma pratica de autoconhecimento. Livros, arte, esporte, meditação, cultura e contato com a natureza, são alguns caminhos de conhecimento do Self (Eu Sou).
Lembrando que este “desajeitado” sistema é alimentado por pessoas que buscam benefícios injustos, mais uma vez motivados pela ignorância gananciosa… Atletas, artistas e pessoas espiritualizadas, muitas das vezes, não atingem alto nível econômico social, mas na maioria das vezes, estão felizes por serem o que são, e praticam através de suas habilidades e treino, o trabalho de autoconhecimento.
Como estamos todos no mesmo sistema, no mesmo barco, cada um usa as “armas” que tem para a sobrevivência, e me orgulho de poder lidar profissionalmente com o conhecimento da mãe natureza. O Mar me alimenta, o Mar paga as minhas contas, o Mar me ensina o caminho, basta eu estar aberto para receber da natureza, todo o amor Divino da criação, automaticamente os problemas se tornam soluções e vejo que tenho uma arma poderosa em minhas mãos, o Amor incondicional…

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Familia e amigos jogam cinzas de Andy Irons no mar do Havaí


Dentro de uma canoa, Lyndie Irons, grávida de oito meses. Bruce, o irmão caçula, era quem remava. Eles iam à frente, comandando os surfistas - familiares e amigos - até o centro da praia de Hanalei para jogar ao mar as cinzas de Andy Irons, tricampeão mundial, morto no dia 2. Centenas de pessoas participaram do tributo, na Ilha de Kauai, onde o surfista morava. Um helicóptero sobrevoou o local, jogando flores.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Curta a vida

“Tem gente que não sai, não se diverte, não bebe e nem fuma que provavelmente vai viver até os 100 anos, mas pra que viver um século se você não vai fazer nada. Quem não fuma tá mais que certo, cigarro fede a beça, quem não bebe que se divirta consciente, mas quem não se diverte não vive, tá no mundo só pra ocupar espaço. Todo mundo tem que curtir a vida, fazer coisas diferentes, de vez em quando fazer loucuras e as vezes não fazer nada e ficar só na boa coçando e vendo o tempo passar, afinal relaxar um pouquinho também faz bem. " Essa frase diz tudo, durar não tá com nada, e com a violência desses tempos durar vai ser difícil. “basta tá vivo pra morrer!".

com intensidade, exagere de vez em quando e acima de tudo seja feliz.

domingo, 7 de novembro de 2010

Deca mundial, Slater se reinventa movido a diversão, dor e desafios


Slater, 38 anos e 10 títulos mundiais (Foto: Getty )

O menino louro e cabeludo da Flórida há tempos raspou a cabeça. O corpo, atlético desde aquela época, hoje não entrega os 38 anos. Conheceu e venceu alguns de seus ídolos. Viu-os se aposentar. Inspirou novos campeões. Viu o maior deles, Andy Irons, morrer aos 32 anos. E Kelly Slater continua lá, no topo. São duas décadas entre os melhores e, agora, dez títulos mundiais. O americano parece fazer da competição um antídoto contra a ação do tempo. Precisa de doses do Circuito Mundial. E o surfe, sim, precisa dele.
- Eu me sinto como um embaixador do surfe, feliz por ter esse papel - disse, certa vez, ao jornal americano “New York Times”.

Slater é obcecado. O cérebro dentro da careca que ao longe se enxerga não para de pensar em números, ângulos, formas, medidas. Em casa, vislumbra novas pranchas, competições - quer levar campeonatos para piscinas de ondas. Quando veste a camiseta de lycra e caminha em direção ao mar, a bateria ganha ar de jogo de xadrez. Traça jogadas, projeta manobras, desenha linhas de surfe. Improvisa, também. E conta com a sorte, claro. Quando algo não se encaixa, não se conforma. Sim, Kelly Slater é movido a desafios.

- Quando comecei, vi claramente, pelo que os outros faziam, como seria fácil vencer o Circuito Mundial - escreveu no livro "Por amor".
Ele nunca gostou de perder nem pingue-pongue, costumam dizer os amigos. E foi acumulando vitórias desde as primeiras competições. Era uma época perturbada na família Slater. Steve e Judy viviam com dinheiro contado em Cocoa Beach. O pai, dono de uma loja de pesca, tinha problemas com bebida. Caía bêbado pelas ruas. Um dia, em 1983, Judy o expulsou de casa e cuidou sozinha de Kelly, então com 11 anos, Sean, 14, e Stephen, 5.
Judy raramente consegue deixar a casa para ver o filho. Fica na internet, postando fotos antigas. Diverte-se lembrando dos tempos em que o pequeno Robert Kelly era um aspirante a surfista. Hoje, há uma rua com o nome dele na cidade-natal: “Slater way”.

- Se a competição terminasse no domingo, ela teria vindo. Não deu tempo - disse o filho, no pódio em Porto Rico, no sábado, logo após a consagração.

O pai, com quem o surfista tinha uma relação complicada, viu, sempre de longe, os títulos mundiais. O primeiro deles, em 1992, conquistado no Rio de Janeiro. Slater perdeu o de 1993, mas depois engatou uma série invicta de 1994 a 1998. Foi aí que, assim como o astro do basquete Michael Jordan, resolveu dar um tempo. Passava o tempo surfando aqui e acolá e tocando violão com a banda “Surfers”.
Durante as férias, escolhia a dedo os convites que recebia. Um deles, para o Eddie Aikau, mais tradicional competição de ondas grandes, em homenagem a um salva-vidas que morreu no Havaí. Encarou, na remada, paredões em Waimea Bay e faturou o título, raridade entre os surfistas do Circuito Mundial. Slater adora ondas gigantes. Sim, ele é movido a desafios.
- Sou um dos caras mais sortudos que você pode conhecer. Sou pago para surfar - disse, também no livro, lançado há dois anos.
No fim de 2000, Steve, diagnosticado com câncer, foi ver o filho em um campeonato na França. A doença os uniu. Kelly ajudou no tratamento... até abril de 2002. A morte atingiu a família tão forte quanto uma onda na cabeça. Diante de uma encruzilhada, Slater remou na direção que mais conhecia: a das competições. Voltou ao Mundial, após três anos.
O americano achou que tinha superado a perda, mas, um ano depois, longe da Flórida, desabou. Foi após a final em Pipeline, etapa que poderia lhe dar a ele o sétimo título mundial. Andy Irons, o maior rival até hoje, o derrotou em uma das melhores baterias da história. Kelly chorou, com um tanto de vergonha. Queria ter dedicado ao pai a taça, o retorno triunfal. O jeito era esperar.
Em 2004, na cidade de Imbituba (SC), Kelly viu o terceiro triunfo seguido de Andy, agora tricampeão do mundo. Sim, o havaiano foi - até a morte - seu o maior adversário.
Kelly já estava com 32 anos e as dúvidas sobre a carreira voltaram a bater na porta. Mas ele as empurrou para o lado e seguiu remando. Foi recompensado com um início de temporada arrasador em 2005 e, em maio, conseguiu um feito inédito na história do surfe. Duas notas 10,00 em uma final. Onde? Na onda mais perigosa do mundo, Teahupoo, no Taiti.

Comemorou com cerveja - pegou um tubo com uma latinha na boca. E, meses depois, de volta a Imbituba, enfim pôde beber na taça que tanto queria. Após um jejum de seis anos, sim, Slater era campeão novamente. Heptacampeão.
O título o alçou novamente ao centro do noticiário e, junto, vieram as manchetes sobre sua vida pessoal. Na etapa de encerramento do calendário, no Havaí, um sem graça Slater tentava esconder, em vão, o namoro com a top model Gisele Bündchen.
Sim, ele tem vergonha de algumas situações. Se pudesse voltar no tempo, não teria participado do seriado “Baywatch”, já disse. Foi lá que ele conheceu a primeira namorada famosa, Pamela Anderson. Com ela, os prós e contras de virar uma celebridade não só no mundo do surfe. Dentro d’água, era uma máquina competitiva. Fora, isolava-se para fugir da imprensa. Mas acabou, de certa forma, deixando um pouco de lado, também, por tabela, a família e os amigos.
Pamela, hoje, é uma amiga, assim como Gisele. Há três anos, Slater namora uma californiana 15 anos mais jovem, Kalani. Ainda não pensa, por enquanto, em filhos. Taylor, filha com uma antiga namorada, está com 14 anos e mora com a mãe e o padastro. Não gosta muito da ideia de ter um pai famoso.
- Minha filha falou: 'Não gosto que as pessoas saibam quem você é' - contou, em 2007.

Slater não atendeu ao pedido da filha. De lá para cá, conquistou outros dois títulos mundiais. Está longe de passar despercebido. Às vezes, tenta de esconder a careca, sob o capuz do casaco, só para ter um mínimo momento de privacidade. Mas, sempre educado, não gosta de dizer não.
- As pessoas pedem uma foto, um boné, pedem para fazer uma pergunta. Mas nunca é só uma... – disse este ano, após a final da etapa de Imbituba, em que perdeu para o brasileiro Jadson André.
Por vezes, Slater se disse sufocado, querendo se aposentar. Cansado da rotina de viagens, de baterias, de assédio, de flashs sobre seu rosto. Em 2007, ao perder o título mundial para Mick Fanning - onde? Em Imbituba - , quase fechou a conta. Mas bastou recuperar o fôlego no ano seguinte e arrematar o nono título mundial, por antecipação, para voltar a se dar conta de que, sim, vencer é fácil.

Mesmo depois de 20 anos no Circuito Mundial, vencer ainda é fácil. Percebeu que, aos 38 anos, poderia sugar dos adversários a motivação que às vezes lhe faltava. Mudou, passou a arriscar - e acertar, claro - aéreos e entrou de cabeça em um estilo antes dominado pela nova geração do surfe. Sim, Slater é movido a desafios.
Em Portugal, o australiano Chris Davidson, depois de vê-lo voar nas ondas de Peniche, conformou-se com a derrota. Sentado no outside, levou as mãos à cabeça e bateu continência a Mr. Slater. Davidson é apenas mais um. Fez o que todos, ao menos em em algum momento da vida, tiveram vontade de fazer.

Nesta temporada, pela primeira vez, um surfista muito mais novo ficou na cola de Slater: Jordy Smith, 22 anos, voador, grandalhão e bom de embaixadinhas. O sul-africano deu trabalho. Mas é apenas mais um.

Seu maior adversário, Andy Irons, não viveu para vê-lo conquistar o deca. Morreu na terça-feira. Slater chorou e dedicou o título a ele. Um título que, sempre dizem, pode ser o último de sua carreira.
Vinte anos anos na estrada, dez títulos, 45 vitórias em etapas. Talvez Slater pense em parar de novo. Talvez pense em ter filhos, e seus filhos, assim como Taylor, talvez queiram um pai desconhecido. Talvez. Mas Slater, como se sabe, é movido a desafios.

- Ainda não sei. Não pensei muito sobre isso (se aposentar) - disse, com o troféu nas mãos.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Fanning: ‘Andy era muito verdadeiro'; Parko: 'Eu o idolatrava. Era um rei'



Os surfistas da elite mundial estavam em Porto Rico quando souberam da morte de Andy Irons, em Dallas. A penúltima etapa da temporada parou. Todos estavam em choque. Um grande amigo, irmão, herói. Mick Fanning lembrou-se do irmão, Sean, falecido em 1998 em um acidente de carro. Andy, para ele, era como um irmão. Na Austrália, Joel Parkinson, amigo íntimo do havaiano, com o telefone nas mãos, ficou estático em frente a suas filhas. Tinha acabado de receber a notícia.

Veja o que alguns amigos falaram sobre o havaiano tricampeão do mundo:

- "Ele era incrível. Muito verdadeiro. Não tentava impressionar ninguém. Fazia o que queria. Perdemos não só um competidor e amigo, mas um irmão. Andy Irons, você estará no meu coração para toda a eternidade" - Mick Fanning, australiano bicampeão mundial


- "Ele tinha tanta vida pela frente, e dói quando penso nisso. Vamos viver com as boas lembranças dele e com o filho que está chegando. Há muitos tios esperando por ele. Eu realmente sinto falta do Andy. Ele tinha um coração muito bom" – Kelly Slater (leia mais), americano eneacampeão mundial
- "Eu o idolatrava. Andy era um rei, um rei do surfe" - Joel Parkinson, australiano

- "A vida segue e é muito triste perder alguém que fez parte da historia do surfe mundial" - Adriano de Souza, Mineirinho, brasileiro

- "Eu o amava como um irmão" - Sunny Garcia, havaiano campeão mundial em 2000

- "Andy iria querer que nós continuássemos competindo, e nos cobraria isso. Mas agora tudo perde a graça. Ele era o melhor surfista do Havaí" - Kalani Robb, havaiano

- "Descanse em paz, A.I. Vamos sentir saudades" - Kekoa Bacalso, havaiano

- "Absolutamente destruído. Todos sentiremos muito a sua falta. Um verdadeiro campeão. Minhas preces para a família Irons" - Bede Durbidge, australiano

- "Descanse em paz" - Jordy Smith, sul-africano

- "Rezando" - CJ e Damien Hobgood, irmãos americanos

- "Estou em choque...Não sei o que dizer! Não posso acreditar que ele nos deixou. Meus sentimentos à família Irons" -Tiago Pires, português

- "Rezando pela família Irons!" - Brett Simpson, americano

- "Amo você, A.I. Vou guardar como um tesouro os dias que passamos juntos, surfando e viajando com meu herói de infância" - Daniel Ross, australiano

- "Destruído. Você é um campeão, amigo. Sou um privilegiado por ter te conhecido. Muito, muito triste" - Luke Munro, australiano

- "Andy, uma pessoa a quem eu assisti durante toda a infância; um irmão e um grande ser humano. Você sempre estará no meu coração. Descanse em paz" - Jeremy Flores, francês

- "Coração destruído. Nossos corações, amor e preces a Andy Irons. Lyndie, o bebê, a família, vocês estão em nossas orações e em nossos pensamentos" - Josh Kerr, australiano

- "Meu coração foi destruído agora ao saber sobre a morte do meu grande amigo Andy Irons. Obrigado por me ensinar coisas que ninguém conseguiria, como: envergar uma raquete de tênis, me dar filmes de surfe horríveis para ver quando eu era criança. hahaha. Sei que um dia vamos nos encontrar de novo e espero entrar com combustível extra (risos). Vou sentir sua falta, meu amigo" - Clay Marzo, havaiano

- "Que dia.., Totalmente despedaçado" - Kieren Perrow, australiano

- "Você era o rei do esporte dos reis" - Nate Yeomans, americano

-"Tão triste e chocado...O surfe perdeu uma lenda" - Ben Dunn, australiano

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Andy Irons



Andy Irons (Oahu, 24 de julho de 1978 – Dallas, 2 de novembro de 2010) foi um surfista profissional havaiano. Criado nos recifes perigosos e rasos do North Shore de Kauai, tornou-se três vezes campeão mundial.
Como inspiração para muitos jovens, ele e sua família realizavam todo ano o Irons Brothers Pinetrees Classic, um campeonato que busca levar à comunidade tudo aquilo que Irons recebeu um dia. Seu irmão, Bruce Irons, era companheiro de competição no World Championship Tour (WCT). O governador do Havaí elegeu o dia 13 de fevereiro como o "Dia de Andy Irons".
O filme "Blue Horizon", realizado em 2004 e dirigido por Jack McCoy, fez um paralelo entre sua vida no WCT e a de David Rostovich, free surfer. O filme fala também de sua grande rivalidade com o eneacampeão mundial Kelly Slater. Surgiram algumas discussões se os fatos apresentados no filme são ou não um retrato preciso do estilo de vida de Irons.
Em 2006 venceu seu quarto título da Tríplice Coroa Havaiana, e agora está empatado com Derek Ho na lista dos maiores de todos os tempos. Irons irá iniciar o campeonato de 2007 em segundo lugar, tentando obter outro título contra profissionais como Kelly Slater, Mick Fanning, Joel Parkinson, Taj Burrow, Cory Lopez e os irmãos Hobgood.
Andy Irons morreu na manhã de 2 de novembro de 2010. Andy teve complicações em decorrência de uma dengue hemorrágica. Irons faleceu durante a rota entre Porto Rico e o Havaí. O surfista havia desistido de competir na nona etapa do circuito mundial que seria realizado em Porto Rico. A mulher de Andy, Lyndie, está grávida de oito meses, e o filho do casal tem previsão para nascer em dezembro.[1]

Andy Irons, surfista maior que a onda, sai de cena e deixa legado gigante



Ao rejeitar o papel de súdito de Slater, havaiano desafiou o mito, encantou o planeta com seus aéreos e conquistou um tricampeonato mundial histórico


Andy Irons não cabia na onda. Tanto que rasgava uma atrás da outra em aéreos que viraram referência mundial. Não cabia também dentro dele mesmo - a cada conquista orgulhava-se de mergulhar em festas e bebidas. Muito menos cabia no papel de coadjuvante relegado aos súditos de Kelly Slater. Encarou o mito sem medo e foi o único a incomodá-lo de fato. Gigante, perdeu sua batalha final de forma surpreendente e acima de tudo irônica, vítima de uma doença transmitida por um frágil mosquito. Aos 32 anos, o havaiano sai de cena, mas deixa um legado histórico.

Nascido em Kauai, no Havaí, no dia 24 de julho de 1978, Irons não conseguiu voltar para casa neste início de novembro de 2010. De Portugal, onde disputou uma etapa do Circuito Mundial, voou para Porto Rico, mas já não estava se sentindo bem. Incapaz de disputar suas baterias, decidiu se recolher no Havaí. No meio do caminho, a escala em Dallas. Hospedado num hotel, com dengue hemorrágica, foi encontrado morto por um funcionário pouco depois das 10h de terça-feira.
Clique e confira a galeria com as imagens da carreira de Andy Irons no Circuito Mundial.

O drama de Andy ganha contornos ainda mais tristes pelo estado da sua esposa, Lyndie. A modelo californiana está grávida de oito meses, esperando para dezembro o filho do casal. Os dois se conheceram em 2003, quando o surfista estava no auge, prestes a conquistar o segundo dos seus três títulos mundiais consecutivos. Mas a relação com as pranchas começou bem antes disso.