quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Kelly Slater: o rei dos mares, o rei do surf.


Quando se discute quem foi o melhor nesse ou naquele esporte sempre existirão duvidas e polemicas, mas também unanimidades. No futebol, apesar de muitas discussões, Pelé é lembrado como o melhor de todos os tempos, no basquete vem a memoria a imagem de Michael Jordan, no tenis, para alguns, Pete Sampras, para outros Borg, Connors, jonh Macenroe, no automobilismo, Schumacher, Airton Senna, Prost entre tantos são lembrados, mas no surf, ninguém discute, o melhor de todos é o Kelly Slater.

Esse é o cara. Parece que o surt e ele são um casamento perfeito. Tudo se encaixa. Não é a toa que Slater tem 9 (nove!!!) titulos mundiais. Ele tem todos os recordes do esporte, inclusive a mais dificil que é tirar em uma bateria a perfeita nota 10, em qualquer tipo de onda em qualquer lugar do mundo onde se pratica o surf, que deixou de ser uma diversão para ser uma competição profissional das mais respeitadas no mundo dos esportes.

O nono título praticamente o obriga a continuar surfando. Ele se deu conta disso após Bells Beach (Austrália). Deve, ali, em Bells, ter pesado prós e contras. Deixou o aconchego do lar, mas levou a namorada.

- Teria sido uma ótima hora de parar – confessa ele.

Em Mundaka,Espanha, disse que, se fosse campeão, tiraria férias. E foi. Vai lançar um filme e um livro de fotos. Talvez, porém, o capítulo mais importante fique para 2009. O décimo título e uma provável e adiada aposentadoria. Final esplêndido para quem faz o “melhor” parecer pouco. Para quem nós escrevemos frases com apenas nove palavras. Menos a última, com dez, mas talvez ele perdoe. Porque dez, nota 10,00, é do que ele mais gosta.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Conheça alguns picos na Baixada Santista


Berço do surf paulista e brasileiro a região tem algumas opções interessantes, muito crowd e muita história. Suas ondas são realmente boas e o surf consagrou - e ainda consagra - muita gente por lá.

As ondulações de sul, fortes e com bastante pressão são as melhores para os picos da baixada. As de leste fazem alguns points alternativos funcionarem. A verdade é que em Santos podemos surfar marolas força barra e ondulações oceânicas. Começamos pelo Canal 1. Canto direito da enorme praia de Santos: um pico com ondas cheias, de paredes manobráveis. A quantidade de cabeças nesse pico assusta, o crowd beira o insuportável.

Localizado no Emissário Submarino fica o principal e mais constante pico da cidade, o "Quebra Mar". Ele ajuda a alinhar as ondulações que vem do sul, formando boas direitas do lado esquerdo do Canal, junto às pedras. Apesar de serem cheias, quando estão com boa formação, as ondas são longas e permitem várias manobras. O surf continua até a madrugada, pois o local recebeu iluminação especialmente para permitir o treino de quem trabalha durante o dia.

O Canal 2 e o Canal 6 funcionam bem quando as condições estão Storm nos picos mais expostos. No 6, dependendo da ondulação e da maré, podemos ver tubos de até 1metrão rolando. Quebra poucas vezes por ano. A praia de Itararé é outro pico constante e crowdeado, os longboarders comandam a cena, as ondas são cheias e perfeitas para eles.

A "Porta do Sol" é o pico dos big riders santistas. Localizada entre a Ilha Porchat e a Praia Grande, na Barra de São Vicente, é protegida da maior parte dos ventos e tem correntes fortes, que podem dificultar o seu posicionamento lá fora. Um local para surfistas mais experientes e longboards. É um pico que quebra poucas vezes durante o ano - com swell de sudeste ou leste - e as ondas podem chegar a 12 pés. Alguns secrets podem ser explorados na cidade, cuidado com o localismo barra pesada que rola nos principais.

Fonte: Guia do Litoral

SURF VS ARTE

Surf sugere Arte. Como o vemos e lembramos.
Esteticamente, num nivel mais plastico, desde a origem da prancha, shapeada como uma escultura por maos sabias, ao eterno duelo com o impiedoso lip e ao jogo do toca e foge com a base da onda, rascunhando traços e desenhando linhas numa parede aquatica, feita tela em branco, que definem o nosso estilo e postura, tudo é arte no surf. Um jogo estético que também é mental. Traz-nos imagens perdidas no tempo. Aquele pôr do sol, naquele nosso sítio especial ou aquela viagem, quando o sol se afundou como um navio de grande porte e inundou o ceu com cores que nem sabíamos existir. Como uma fotografia pendurada nos meandros da memoria.
Aquela remada para o outside, por vezes bruta e impiedosa, outras lenta e contemplativa, para um line up perfeito, que nos surge como um nítido filme sempre que a recordamos. Os primeiros drops, as primeiras batidas, as primeiras curvas, os primeiros tubos. As ondas que já fizemos e as que imaginamos fazer. Está tudo numa sequencia visual algures na nossa cabeça, salpicada de lembranças salgadas. Surf respira Arte, porque Surf não é só o que vemos. É o que vemos, sentindo e pensando também. ( mt filosofico, ALOHA!)